"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós." (Lucas 17: 20-21).

sábado, 12 de junho de 2010

Reflexão de Sábado


“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial
também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai
celestial não lhes perdoará as ofensas.” Mateus 6:14-15


O ponto de Jesus não é de que Deus nos perdoa em troca do nosso
perdão a outros. Nosso perdão vem somente pela graça de Deus
através do sacrifício de Jesus. Porém, esse perdão traz
consequências para nós. Só conseguimos perdoar quando nós nos
preocupamos mais com a pessoa do que com aquilo que ela fez. Se
Deus levasse em conta a soma de todos os nossos pecados, jamais
seríamos perdoados. Se Ele exigisse justiça pelo efeito dos nossos
pecados – a morte de seu filho Jesus - todos seriam condenados. O
que permite Deus perdoar o culpado de graves pecados, ou salvar um
homem nos últimos momentos da sua vida, como o ladrão na cruz, é
que ele não exige pagamento, nem impõe castigo pelo que fizemos.
Desde que estejamos arrependidos, reconhecendo nosso erro, Deus
está pronto para perdoar – de imediato e por completo. Por quê?
Porque o sentimento predominante em Deus para conosco é amor (Efe
4:32; Col 3:13). Quando nós conhecemos esse amor e ele começa a
crescer em nós, o perdão se torna cada vez mais natural. Perdoar
não é fácil. Perdoar dói na medida que fomos injustiçados ou
machucados. Perdoar é libertar a pessoa, soltá-la, livrá-la de ter
que pagar ou sofrer como nós sofremos. Ainda quando a pessoa
reconhece o erro e pede desculpas sinceramente, parece injusto.
Mas, alguém disse que quando perdoamos um outro, nós soltamos um
prisioneiro e só depois descobrimos que nós é que éramos o
prisioneiro. Você está pronto para ficar livre? Solte o outro, e
você também estará se libertando.

Dia Dos Nmorados



Chega o Dia dos Namorados, vamos falar de determinados personagens bíblicos, os exemplos, situações, sentimentos que revelam como eles se comportavam em seu relacionamento afetivo. A proposta é chamar a atenção para detalhes que podem ensinar muito e fazer valer a peculiaridade de um namoro autenticamente cristão.

Indiscutivelmente, a Bíblia é a fonte ideal.

Antes de ingressar na trajetória emocional desses israelitas que também fizeram história com seus amores e paixões, é preciso considerar que eles viviam numa época completamente diferente da atual. Era um tempo em que a mulher sequer era contada nos censos e padecia com os rigores dos costumes orientais. Além disso, é preciso considerar que ainda não existia casamento eclesiástico ou civil.

Mas amores verdadeiros são sempre capazes de enfrentar o mundo e jamais pertencem a uma só época, donde se conclui que os modelos de relacionamento retratados na Bíblia também podem ser encontrados na sociedade moderna. Com certeza, existem muitas Rebecas, Isaques, Marias e Josés que ainda honram o nome de Deus em seus namoros.

Isaque e Rebeca - a paixão intensa (Gênesis 24.62-67)
O casal Isaque e Rebeca é um exemplo de paixão à primeira vista. A história fala de um encontro marcante entre os dois, depois de Abraão, pai de Isaque, ter dado ordens para que achassem uma mulher especial para seu filho. Eliézer, o servo responsável por essa tarefa, viajou até a Mesopotâmia e lá pediu a Deus para que indicasse a moça certa para Isaque. Antes de terminar sua oração, Rebeca apareceu para buscar água. E agiu exatamente como Eliézer esperava: oferecendo água a ele e aos camelos que trazia consigo. Era o sinal dos céus de que precisava.
A cena mais emocionante acontece em Gênesis 24.64, quando Rebeca e Isaque se vêem pela primeira vez. Vale lembrar que, nesse episódio, eles já eram comprometidos, como se já fossem noivos, mesmo sem se conhecer. Por isso, Isaque a conduz até a tenda e “toma-a por mulher e a ama”. Naquele tempo, não havia casamento civil. É preciso entender o contexto em que tudo aconteceu. Eles formavam um casal escolhido pelo próprio Deus, por isso o relacionamento de ambos foi lícito diante de Deus. O que fica também como exemplo é o sentimento do casal, apaixonado.

Jacó e Raquel – tudo por amor (Gênesis 29.16-20)
Este é um exemplo de sacrifício em nome do amor. A Bíblia relata que Jacó trabalhou sete anos para casar-se com Raquel, e que aos olhos dele foram como poucos dias diante da grandeza de seus sentimentos. Chegado o momento de receber sua amada, Labão, seu sogro, o enganou, dando-lhe Lia, a filha mais velha, na noite de núpcias. Para conseguir ter Raquel como esposa, Jacó precisou trabalhar mais sete anos consecutivos para o sogro.

Boaz e Rute – a segunda chance de ser feliz (Rute 4.1-12)
Rute, a jovem viúva moabita, nora de Noemi, encontrou em Boaz sua segunda chance de ser feliz. Após ter passado pelo trauma de perder o marido, sem filhos, ou seja, encontrar-se numa situação de total desamparo, foi abençoada ao conhecer Boaz. Ele era um homem poderoso, influente, e foi o resgatador de Rute (a tradição dizia que as mulheres viúvas deviam ser resgatadas ou amparadas por parentes próximos). Boaz cuidou de Rute, dando a ela toda a honra e a felicidade de que era merecedora. Afinal, ela mesma não amparara sua sogra, Noemi, pouco tempo antes?

Maria e José – confiança acima de tudo (Mateus 1.19-25)
Escolhidos por Deus para serem os pais de Jesus, esse casal é um exemplo de fidelidade e de confiança um no outro. Mesmo sabendo da gravidez de sua noiva, através do anjo do Senhor, que o visitara, e tendo sua fé posta à prova, José não difamou sua amada, mas a protegeu. Foi contra todos os que naquela sociedade deviam ter zombado da honra de Maria.

Ester e o rei Assuero – a escolhida (Ester 2.17)
Após destronar a rainha Vasti, o rei da Pérsia, Assuero, sai à procura de uma nova rainha. As moças virgens precisavam se preparar durante doze meses para se encontrar com o rei. A escolhida foi a jovem e bela Ester, uma israelita que estava entre os cativos na Pérsia. Tempos mais tarde, esse amor se mostrou maduro, pois Ester foi audaciosa ao entrar na presença do rei sem ser convidada (o que não era permitido na época) para denunciar um complô contra o povo de Israel. Em todas as ocasiões, ela achou graça diante do monarca, visto o amor que sentiam um pelo outro e a presença de Deus que sempre a acompanhava.

Eucana e Ana – amor incondicional (1 Samuel 1.8)
O casal Eucana e Ana, pais de Samuel, nos deixam uma lição de que para amar, basta apenas amar. Ana não podia dar filhos a Elcana, o que naquela época era vergonhoso. Ainda assim, Elcana dedicava a ela amor e ainda lhe dava porção dobrada de sacrifício. O amor incondicional é assim. Pessoas amam porque amam, mesmo que o outro não tenha tanto para dar em troca.

AMORES PERIGOSOS
A Bíblia é recheada de exemplos lindos de amor, mas também não esconde as verdadeiras tragédias que aconteceram quando amores proibidos foram consumados. É o caso de Sansão e Dalila (Juízes 16.4-22). Sansão era um escolhido de Deus, um guerreiro ungido, mas por amar a mulher errada, acabou destruído. Dalila havia se vendido para descobrir de onde vinha a força do famoso guerreiro. Infelizmente, por conta de toda a sua volúpia em se envolver com uma mulher sem escrúpulos, Sansão teve um fim trágico. Outra história que também não pode ser esquecida é a de Davi e Bate-Seba (2 Samuel 11). Uma atração não controlada do rei arruinou a família de Urias, tirou-lhe a vida, e trouxe maldições à casa de Davi. Uma diversão, um relacionamento sem compromisso, deu lugar à tristeza e marcas profundas na família e na história de Israel.

ÉPOCA BÍBLICA: ASPECTOS CULTURAIS DIFERENTES
Para entender melhor como aconteciam os casamentos na época da Bíblia, o pastor e professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, Valtair Miranda, faz um lembrete sobre a diferença entre os aspectos culturais daqueles dias e os de hoje. “Nos tempos bíblicos, não havia cerimônia religiosa e civil para realizar casamentos.
Eles aconteciam através de acordos familiares, onde o homem pagava o dote à família da noiva”, explicou.
Neste contexto, o caso de Rebeca e Isaque chama a atenção. Miranda explica que ela já pertencia a Isaque, pois fora comprada por Abraão. O professor também atentou para o fato de que o casamento naquela época era realmente considerado uma instituição divina, apesar de não ser tão burocrático como é hoje. Ele lembrou ainda que a primeira declaração de amor da Bíblia é de Adão por Eva: “Você é osso dos meus ossos”. Para ele, isso significa que foi amor à primeira vista.

Guarda os Teus Olhos no Alto


"E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se;
e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele" (Lc 4.20)

Cultivemos o hábito de procurar nas nuvens a borda iluminada, e, achando-a, continuemos a olhar para ela, em vez de ficar olhando para o cinzento escuro do centro.

Não nos entreguemos ao desânimo, por mais oprimidos ou molestados que estejamos. A pessoa desanimada nada pode fazer. Nesse estado, ela não consegue resistir aos ardis do inimigo, nem prevalecer em oração pelos outros.

Fujamos de qualquer indício desse inimigo mortal, como fugiríamos de uma víbora. Não nos demoremos em virar-lhe as costas, ou acabaremos lambendo o pó, em amarga derrota.

Olhemos para as promessas de Deus, e digamos a respeito de cada uma delas: "Esta promessa é para mim." E se algum sentimento de dúvida ou desânimo ainda persistir, derramemos o coração diante de Deus e peçamos-Lhe que repreenda o inimigo que tão impiedosamente nos inquieta.

No momento em que o nosso coração rejeita a desconfiança ou o desânimo, o Espírito Santo desperta em nós a fé e sopra em nossa alma o vigor divino.

A princípio, não temos consciência disto, mas, se com o coração resoluto, e sem olhar para os lados, continuarmos desprezando toda dúvida e depressão que nos assalta, logo teremos consciência de que os poderes das trevas estão recuando.

Se os nossos olhos pudessem enxergar o exército de força e poder que está atrás de nós cada vez que tomamos posição contra as hostes das trevas e em direção a Deus, quanto terreno o inimigo perderia em seus esforços para nos deprimir e desanimar !

Pois se o crente mais fraquinho submeter-se ao Senhor e recorrer a Ele no nome de Jesus e com a fé singela de uma criança, todo o poder de Deus estará ao seu lado.


Conta-se que num certo dia de outono, uma águia mortalmente ferida por um tiro, ainda mantinha seus olhos brilhando como um aro luminoso. Alí, vagarosamente, ela virou ainda a cabeça e lançou para as alturas um olhar ansioso. As alturas tinham sido o seu domínio. Mas agora lá estava à morte, porque, por um momento, esquecida, tinha voado baixo demais. A nossa alma é como essa águia. Aqui em baixo não é o seu lugar. Ela não pode perder aquele olhar em direção ao alto. Temos de guardar a fé, guardar a esperança, guardar a coragem, conservar os olhos em Cristo. Se não vamos ser corajosos, é melhor abandonarmos já o campo de batalha, pois a hora não é para covardia. Ó minha alma guarda os teus olhos no alto !

Quando temos tempo para olhar Cristo em nossos dias, tudo se transforma em derredor. A dificuldade se torna transponível, a dor fica suportável, o sol volta a brilhar, a tristeza se transforma em alegria. Basta que tenhamos tempo para ver Cristo através dos desafios e estímulos de cada dia.

Vivamos o nosso dia de hoje com os olhos fitos em Cristo


hictus

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Reflexão de Sexta-Feira


“E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque
teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.” Mateus 6:13


Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13). Então por que Jesus nos
ensina a pedir a Deus para não nos deixar cair em tentação? Porque
precisamos de mais ajuda do que pensamos. Quando somos mais novos,
tanto em idade como na fé, parece que estamos prontos para
enfrentar qualquer desafio. A nossa nova fé nos inspira e a nossa
confiança em Deus não conhece limites. Os mais sinceros desconhecem
as artimanhas do inimigo. Os imprudentes brincam com a tentação. A
fé por trás desta confiança é muito mais “nossa” do que de Deus. É
mais num dEUs do que no verdadeiro Deus. Ainda não conhecemos a
Deus e desconhecemos o perigo fatal do inimigo. Às vezes Deus nos
deixa passar por provações. O objetivo não é de “testar” nossa fé,
mas de amadurecê-la e fortalecê-la. Talvez o objetivo também é de
nos ajudar a enxergar o perigo que nos cerca. A cada tropeço, a
cada queda, vemos o quanto precisamos do nosso Pai para nos
proteger e guiar. Vemos o quão frágil é a “nossa” fé. Se aprendemos
o quanto somos totalmente dependentes é bom. E precisamos aprender
que o livramento da tentação que Deus nos promete (1 Cor 10:13)
muitas vezes depende de escolhas que nós fazemos bem antes que a
tentação chegue. Um provérbio dinamarquês lembra que “ninguém pode
ser preso num lugar que ele não visita”. Na medida em que oramos a
Deus para nos livrar da tentação, vamos também aproveitar todas as
oportunidades que Ele nos dêr para evitá-la.
hermeneutica.com

Sofrimento Por Antecipação... Essa Não!


Sofrimento Por Antecipação... Essa Não!

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Salmos 37:5).

Uma criança não se preocupa o tempo todo se sua casa estará lá quando retornar da escola ou se seus pais prepararão uma refeição para ela no jantar. As crianças não se preocupam com tais coisas porque confiam em seus pais. Da mesma maneira, nós, como cristãos, devemos confiar plenamente em nosso Pai divino para nos fornecer tudo o que é melhor para nossas vidas.

Por que temos nos preocupado tanto com as nossas coisas? Por que tanta ansiedade e tanta aflição? Onde está a nossa fé? Em que está firmada a nossa confiança?

Muitos temem ficar sozinhos mesmo quando estão rodeados de amigos. Muitos temem ficar desempregados mesmo quando estão trabalhando em um bom emprego. Muitos se sentem atemorizados pelo fato de poder ficar doentes mesmo quando estão gozando perfeita saúde. Mas a Palavra de nosso Deus nos orienta a "descansar no Senhor" e a "entregar o nosso caminho ao Senhor". Será que isso não é suficiente para que aproveitemos a nossa vida para desfrutar da felicidade que Deus tem para nos dar?

Quando sofremos por antecipação, acabamos atraindo as crises e problemas. Quando nos deixamos guiar pela potente e amorosa mão de Deus, as lutas e dificuldades aparecem e nem mesmo percebemos. Os nossos olhos espirituais estão firmados no Senhor e só conseguimos ver alegria, vitórias e bênçãos.

Temos sido cristãos autênticos? Temos confiado completamente no Senhor? Temos colocado nossas vidas diante do altar de Deus para que Ele nos dirija os passos e nos faça caminhar no centro de Sua vontade? E se assim o fazemos, por que tanta preocupação?

Deixemos de lado toda inquietude e sigamos em frente, na força do Senhor.

O que significa “avatar”?



Por causa do filme Avatar, de James Cameron, e seu sucesso de bilheteria no Brasil, muitos estão querendo saber a respeito do significado do termo que dá nome ao filme. A fim de atender a esses irmãos rapidamente, resolvi citar um trecho do meu livro Perguntas Intrigantes que os Jovens Costumam Fazer, editado pela CPAD, no qual há um capítulo sobre a Nova Era. Para conhecer esta obra, visite o Blog do Ciro.

Pastor Ciro responde:

“Muitos são os títulos que identificam o movimento: New Age, Era de Aquário, Nova Ordem Mundial, Nova Consciência etc. Era de Aquário se refere a um período em que a humanidade entrará em uma fase adiantada de consciência espiritual. Tal título tem origem em um segmento da astrologia que apresenta quatro eras com a presença marcante de um avatar.

Avatar é alguém que atingiu o nirvana, iluminação após sucessivas reencarnações, e decidiu voltar ao mundo para ajudar as pessoas a aperfeiçoarem o espírito. A palavra nirvana, embora indique iluminação, significa “apagar”, uma referência ao fato de que todos os desejos se extinguem quando se atinge esse estágio final.

Cada era está relacionada com um povo e tem a duração de 2.150 anos. Os egípcios se destacaram na pecuária e tinham os bovinos como deuses. Daí a primeira era ser Touro, cujo avatar não é definido claramente nos estudos aquarianos. A transição para a Era de Carneiro foi a saída do povo de Israel do Egito. O povo predominante desta era, por conseguinte, são os judeus, que cuidavam de ovelhas.

O avatar da Era de Peixes, segundo os aquarianos (seguidores da Nova Era), é Jesus Cristo, tendo como povo predominante os cristãos. Esse título foi dado ao período em razão de o peixe ser o primitivo símbolo do Cristianismo. As letras da palavra ichtus (“peixe”, em grego) foram usadas pelos cristãos para criar o acróstico: “Iésous Christos Theou Uios Sõter”. Ou seja: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.

Acompanhando a seqüência cronológica estabelecida, a Era de Aquário começaria somente em 2.146, mas alguns aquarianos dizem que a humanidade já vive esta era, enquanto outros dizem que chegará a qualquer momento, trazida pelo seu avatar, o Maitréia, acerca do qual falaremos mais adiante. (...)

A Nova Era é, portanto, uma espécie de corrente de pensamento em que convivem diversas idéias, crenças, filosofias e práticas esotéricas. Não se trata de uma seita, mas de uma forma de pensar que tem como base a idéias do fim da Era Cristã (Peixes), para a instituição da Era de Aquário”.
www.unidosnafe.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reflexão de Quinta Feira


“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos
devedores.” Mateus 6:12


Devemos tudo a Deus, comida, roupa, moradia – tudo. Mas, a maior
dívida que existe é aquela criada pelos nossos pecados. Cada dia
que passa, pecados pequenos e pecados grandes vão acumulando uma
dívida que esmagaria qualquer esperança se não fosse o perdão de
Deus. Só quando enxergamos o quanto devemos a Deus é que vamos
entender como é pequena a dívida de qualquer outro para conosco.
Esquecemos que todos os nossos pecados são contra Deus. Podemos
pedir desculpas e receber o perdão de um amigo ou parente, mas,
para que aqueles pecados sejam realmente perdoados, Jesus teve que
morrer. É fácil outro homem ou mulher nos desculpar e perdoar. O
custo é uma mudança de atitude. Mas, para nos poupar da morte que
aquele pecado traria, Jesus teve que morrer em nosso lugar. À
medida que compreendemos o quanto Deus nos perdoou e o quanto
aquele perdão custou, é que podemos perdoar quem pecou contra nós.
O inverso também é verdade. Se não conseguimos perdoar um outro é
sinal de que ainda não compreendemos o quanto custou ao nosso Pai
para que fôssemos perdoados. C. S. Lewis observou que o conceito de
perdão é muito bonito até que tenhamos algo a perdoar. Daí o
conceito não fica tão bonito. Está sendo difícil perdoar alguém?
Tente pensar em quanto Deus já lhe perdoou e compare a sua dívida
com a dívida do seu devedor.

Combate o Bom Combate



Saudação (1:1-2).

Ao escrever para encorajar o jovem Timóteo, Paulo assume os dois papéis de apóstolo e de "pai" espiritual. Como apóstolo "pelo mandato de Deus", suas palavras carregam a autoridade da revelação divina, e devem ser obede-cidas como sendo de Deus (veja 1 Coríntios 14:37). Como "pai" escrevendo para seu "verdadeiro filho na fé", suas palavras têm um tom de afeição e oferecem conforto.

Contra doutrinas falsas (1:3-11).

Paulo lembra Timóteo do propósito do seu trabalho como evangelista em Éfeso: a correção do erro. "Certas pessoas" estavam deixando de ensinar a doutrina de Cristo em favor de "outra doutrina" e "fábulas e genealogias sem fim". Por causa destas coisas, alguns não estavam crescendo no "serviço de Deus", mas estavam se perdendo em discussões inúteis (1:3-4). Timóteo precisava exortar a igreja acerca de "amor... de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia" (1:5). Onde não há amor pela verdade de Deus e pelas pessoas que precisam da salvação, a consciência se engana, e ao seguir e ensinar com fervor as doutrinas de homens, a fé e as obras se tornam vãs e hipócritas (1:6-7; veja 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:1-4; Mateus 15:7-20).

O uso legítimo da lei (doutrina) de Deus é a correção dos que erram, e não a criação de polêmicas e discussões (1:8-11; veja 2 Timóteo 3:16; Romanos 7:7; Gálatas 3:19). Quem discute a doutrina de Deus sem primeiramente ouvi-la e obedecê-la comete um grande erro (veja Mateus 22:23-33)! Com muito cuidado devemos compreender, falar e praticar ousadamente somente a doutrina que o Senhor nos revelou no seu evangelho.

O poder do evangelho (1:12-17):

Ninguém sabia mais sobre engano do que o próprio apóstolo Paulo. Ele acreditava estar fazendo o que era reto perante Deus, mas na sua ignorância e incredulidade, ele perseguia com fervor a igreja do Senhor (1:12-13; veja Atos 8:1-3; 9:1-2). Porém, pela graça de Deus através do evangelho, até este "principal" dos pecadores recebeu perdão quando creu "para a vida eterna" (1:14-17). O evangelho que salvou Paulo não incluiu a doutrina de "certas pessoas" em Éfeso! Era este o evangelho que Timóteo precisava pregar, confiante no poder dele tanto para corrigir erro como salvar os que nele crêem (veja Romanos 1:16-17).

O bom combate (1:18-20).

Timóteo precisava ficar firme na luta contra falsa doutrina (1:18-19; veja Judas 3-4). Hoje há muitos que têm "rejeitado a boa consciência" e ensinam como doutrina coisas que não fazem parte do evangelho do Senhor (1:19; veja 1 Timóteo 4:1-3; 2 João 8-9). Devemos manter a fé assim como Timóteo, pregando fielmente a palavra do Senhor para corrigir os que "blasfemam" com doutrinas falsas (1:20).

Ler Para Compreender




Quando os saduceus interrogaram Jesus acerca da ressurreição, ele respondeu que eles erraram na sua doutrina porque não conheceram "as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mateus 22:29). Para corrigi-los, ele começou dizendo: "Não tendes lido o que Deus vos declarou...?" (Mateus 22:31). Muitos alegam que a Bíblia é difícil demais para entender. Pensando assim, acabam errando da mesma maneira que os saduceus, seguindo suas próprias idéias e doutrinas de homens ao invés de dar à Bíblia a atenção e estudo honesto que Deus requer.

A verdade é que o Senhor revelou sua palavra justamente para ser entendida por todos que honestamente o buscam, não importa a inteligência ou nível de escolaridade. O costume de Jesus era de ensinar com simplicidade. Assim, ele falava por meio de parábolas, "conforme o permitia a capacidade dos ouvintes" (Marcos 4:33). Ele queria que os homens entendessem a sua doutrina!

Depois da morte e ressurreição de Jesus, Deus continuava revelando sua palavra através dos apóstolos e profetas (Efésios 3:5). O apóstolo Paulo mostrou a facilidade com que os irmãos em Éfeso poderiam ganhar entendimento, dizendo "quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo" (Efésios 3:4). Por isso, ele mandou que eles provassem sempre "o que é agradável ao Senhor" (Efésios 5:10), e que procurassem "compreender qual a vontade do Senhor" (Efésios 5:17). Estas coisas não seriam possíveis se a palavra fosse difícil demais para ler e entender!

O fato de existirem muitas seitas, doutrinas e interpretações não deve nos desanimar em relação à verdade pura que se revela na palavra de Deus. O apóstolo Pedro avisa que como "surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres", e que "os ignorantes e instáveis deturpam...as...Escrituras, para a própria destruição deles" (2 Pedro 2:1, 3:16). Isto deve nos incentivar a sermos mais zelosos na leitura e estudo para entender a palavra de Deus, a fim de sermos por ele aprovados (veja 2 Timóteo 2:15)!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexão Quarta Feira


“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.” Mateus 6:11

A honra do nome de Deus e a realização da sua vontade no céu e
na terra são importantes. Mas, Jesus mostra aqui que compreende que
nós temos outras necessidades também. O pão pelo qual Jesus ensina
os discípulos a orarem não é nenhuma figura como a vontade de Deus
(João 4:34), nem o próprio Jesus, o Pão da Vida (João 6:48). O pão
pelo qual Jesus nos ensina a orar é pão mesmo. Trigo, água e sal,
com ou sem fermento. As sensações de fome e sede que sentimos foram
dadas por Deus. Pedir a Deus por algo para comer, ou outra
necessidade básica, faz parte também da oração ensinada por Jesus.
Deus entende e quer suprir nossas necessidades básicas como comida,
roupa e moradia. Para não ficarmos ansiosos sobre o que vamos comer
ou beber (6:25), temos que estar sempre orando para que Deus nos
proporcione o que precisamos. Só fazendo assim podemos viver em
paz. Se deixamos de pedir estas coisas a Deus, é natural que
fiquemos ansiosos. O ensino sobre a oração pelas coisas básicas
também nos protege contra o medo e a ansiedade pelas coisas que
Deus já está providenciando. Notamos também que é o pão “nosso” que
devemos pedir. Será que Jesus queria nos lembrar que não é só “meu”
pão pelo qual eu devo pedir, e sim, dos outros, especialmente
daqueles que têm menos chance de ver seu pedido atendido?

hermeneutica.com

Para Refletir



Aconteceu na cidade de Londrina/PR uma cidade de 500 mil habitantes, um fato que chamou muito a atenção dos bombeiros no inicio.

Uma jovem de 19 anos que começou a beber e usar drogas, saiu para mais uma de suas “noitadas” com mais quatro jovens, entre eles um menor de idade, com apenas 13 anos de idade.

Os rapazes passaram em sua casa chamaram a moça e pelo que tudo indica já estavam embriagados com o som do carro em alto volume e bebendo. A mãe da moça desesperada acompanhou-a até o carro e disse a seguinte frase para eles:

Filha, Deus acompanhe vocês, e que ele te proteja!

Ouviu-se uma gargalhada dentro do carro e a moça tirou a cabeça para fora e disse para sua mãe:

Só se ele for ao porta-malas, porque aqui está lotado!

Não demorou muito o motorista em alta velocidade perdeu o controle do carro em uma avenida e bateu de frente em um poste, os cinco ocupantes do carro vieram a falecer. Havia drogas e bebidas dentro do carro.

Quando a perícia técnica e os bombeiros chegaram ao local ficaram surpresos, pois o carro estava totalmente destruído, mas o porta-malas estava intacto. Quando os bombeiros abriram o porta-malas ficaram assustados com o que viram.

Havia dentro do porta-malas uma bandeja com 18 ovos (!?!) e nenhum deles se quebrou, sem nenhum arranhão, e todos nos lugares corretos da bandeja.

Na Bíblia está escrito em (Gálatas 6:7): “Não vos deixeis desencaminhar: Com Deus não se brinca (não se zomba); porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.

Um Dia de Decisão



Os moradores da região em volta do Mar da Galiléia jamais haviam visto tal poder! Ele era um homem que podia curar todas as suas sérias aflições, ressuscitar os seus mortos e alimentar as multidões com migalhas de comida. Um tal mestre e obreiro de milagres seria perfeitamente adequado ao trabalho de resgatar o povo escolhido da opressão romana. Esse tinha que ser o Messias! Por que demorar em fazer dele o seu rei? Não surpreende que desejassem fazer exatamente isso (João 6:15)!

Jesus, contudo, tinha uma perspectiva diferente de sua missão. Havia mais para sua vida e obra do que glória e popularidade. Que escolhas ele faria? O que os outros decidiriam sobre ele? Jesus e seus seguidores enfrentavam um dia de decisão. Leia João 6 e considere suas escolhas.

Um dia importante na vida de Jesus

Quando estudamos os relatos dos escritores do evangelho juntos, podemos ver o significado do dia do discurso de Jesus em João 6. Um estudo cuidadoso dos capítulos 9, 10 e 14 de Mateus, 6 de Marcos e 9 de Lucas auxiliará a perceber os pormenores. Algum tempo antes, Jesus tinha enviado os doze a pregar, e ele mesmo foi a várias cidades pregar. O tempo é, provavelmente, um pouco mais de um ano antes de sua morte. Sua popularidade estava chegando ao auge, ajudada pelo trabalho dos apóstolos.

Quando os apóstolos voltaram de sua missão, o lugar em que eles ficavam se tornou uma colmeia de atividade. Muitas pessoas foram atraídas pelo ensinamento e os milagres dos apóstolos, e queriam ver seu Senhor. Ao mesmo tempo, Jesus recebeu a triste notícia de que João Batista tinha sido decapitado. Tantas pessoas procuraram por eles que Jesus e os discípulos saíram em busca de um lugar para descansar e orar.

Mas não era fácil afastar-se do povo. A multidão o seguia, e Jesus ficou comovido com o desejo do povo de estar com ele. Ele ensinava e curava os doentes. No fim do dia, ficou preocupado com que eles estariam muito fracos para irem para casa, por isso alimentou os 5000 com cinco pães e dois peixes.

O povo estava convencido. Este era certamente o Profeta que Moisés tinha prometido. Ele seria o rei ideal. Com seu poder para curar os doentes, ele poderia garantir a perfeita saúde de seus súditos. Com seu poder para multiplicar o alimento, eles jamais sofreriam fome. E tal poder seria suficiente para sacudir as algemas da opressão romana. Eles estavam prontos para coroá-lo seu novo rei. Subitamente, Jesus enfrentou uma crise.

Ele tinha vindo para ser rei, porém não agora, e não desta maneira. O plano de seu Pai exigia outro ano de ministério, enfrentando perseguição, rejeição e, por fim, uma cruz penosa. A exaltação viria, mas somente depois de ter sido humilhado no sofrimento. Ele não tinha vindo para reinar sobre um reino terrestre na Palestina, e não poderia permitir que o plano do povo tivesse sucesso.

Jesus subiu a um monte para orar. Na manhã seguinte, antes de romper o dia, ele caminhou vários quilômetros sobre o mar e, então, acompanhou seus apóstolos até o outro lado do pequeno Mar da Galiléia. Não há menção de repouso físico neste dia extremamente árduo, mas Jesus certamente levou seus problemas ao seu Pai em oração.

A multidão seguiu-o até o outro lado do mar. Muitos pregadores modernos iam sentir-se lisonjeados com tal crescente popularidade entre seus leais seguidores. Eles continuariam a fazer tudo o que se mostrasse eficaz para ajuntar as multidões. Poucos teriam entendimento claro do plano de Deus e coragem desprendida para fazer o que Jesus fez. Vejamos as escolhas dele e as decisões dos outros que estavam naquele dia na Galiléia.

Jesus Cristo

A popularidade é atraente. A maioria das pessoas gosta de ser apreciada. Jesus era, certamente, popular. Milhares estavam seguindo-o, e ele tinha capacidade para continuar a atrair as multidões. Satanás tinha-o tentado antes com um atalho para o poder (veja Mateus 4:8-9), mas agora a oportunidade para ser rei veio completa com os súditos prontos para servi-lo. Certamente eram grandes as necessidades do povo, e não há dúvida de que Jesus sentia grande compaixão por ele.

Se já houvesse um momento para reconsiderar sua missão, deveria ter sido esse. Deveria o plano eterno de Deus ser modificado para satisfazer a circunstância da sociedade?

Jesus lutou, sem dúvida, com tais assuntos quando passou a noite orando. Como parece ter sido típico do Salvador, ele emergiu dessa longa sessão de oração com determinação para avançar. Mesmo com risco de perder sua popularidade, Jesus apresentou mensagens que desafiavam o povo a olhar além das coisas físicas para as necessidades reais de suas almas.

Ele tinha curado os doentes para provar seu poder para curar suas doenças espirituais (veja Marcos 2:10-12), não para dar-lhes esperança de saúde perfeita nesta vida. Ele tinha alimentado os famintos para satisfazer a necessidade deles e para demonstrar que ele é o pão da vida (João 6:33), não para garantir-lhes prosperidade material.

Mas Jesus se recusou a usar o alimento para atrair as multidões. De fato, quando vieram por este motivo, ele prontamente os repreendeu: "Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo" (João 6:26-27). Sua missão era espiritual, e ele não a abandonaria; não importa o "sucesso" que poderia ter usando outras táticas.

Há uma mensagem poderosa e necessária para nós. Muitas igrejas hoje em dia encontram meios para encher grandes edifícios fazendo o que agrada às multidões. Se o povo quer comida, algumas igrejas oferecerão refeições. Se quiserem aprender inglês, oferecerão cursos de inglês. Se quiserem ficar em forma física, oferecerão aulas de aeróbica. Se querem atividades sociais com os jovens, oferecerão mesas de sinuca e balcões de refrescos nos edifícios de suas igrejas.

Se quiserem divertimentos, poderão escolher entre espetáculos de talento ou de capoeira, ou exibições de coros e produções teatrais. Mas antes que percamos nossa fé na palavra de Deus e comecemos a usar tais táticas não autorizadas, vejamos um pouco o exemplo de nosso Senhor. Jesus preferiria ter 12 almas dedicadas a ele, do que 5000 pessoas vindo para satisfazer seus desejos pessoais e físicos. Os apelos não espirituais das igrejas modernas têm tirado Jesus do trono e colocado os caprichos extravagantes das pessoas egoístas em primeiro lugar.

As multidões

"É hora de conseguir um pregador diferente!" Não seria esta a resposta em muitas igrejas de hoje se a freqüência caísse de milhares para dúzias de um dia para outro? Isto foi o que aconteceu a Jesus quando as multidões abandonaram ele. "À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele" (João 6:66).

Esta reviravolta desagradável dos acontecimentos deve ter feito a decisão de Jesus mais penosa. Com alimento físico e curas milagrosas —coisas que apelavam para as preocupações físicas dos seus ouvintes— ele poderia atrair multidões. Mas com a mensagem do maná do céu, salvadora da alma, ele pôde atrair meros punhados.

Era culpa de Jesus? Deveria ele ter apelado para as pessoas satisfazendo as expectativas delas? Deveria ele ter prestado atenção às necessidades e carências delas, esquecendo seus eternos problemas? Deveria ele ter polido sua imagem para se ajustar melhor aos interesses da sociedade contemporânea? Não! Jesus fez a escolha certa. As multidões que o rejeitaram são as que cometeram o erro trágico.

Muitas igrejas de hoje procuram satisfazer as expectativas da sociedade, até mesmo abatendo o espiritual para acentuar o social. Números e estatísticas são ídolos modernos usados para justificar tal desrespeito pela mensagem espiritual do evangelho. Jesus não estava preocupado com grandes números de seguidores, mas com a qualidade dos corações voltados para ele.

Judas Iscariotes

Pare um momento para ler João 6:66-71. Conquanto o texto não diga explicitamente que este foi o momento decisivo na vida de Judas, há muitas indicações de que nesse dia ele deu um grande passo na direção errada. A natureza do assunto que fez com que tantos abandonassem Jesus também teria sido um problema para Judas. Seu materialismo egoísta abateu-o mais tarde, e poderia ter facilmente interferido com sua fé quando ele enfrentou esta provação. Não é sensato nem bíblico afirmar que o deslize de

Judas foi instantâneo.

O impacto sobre Judas do destaque espiritual de Jesus parece ter sido o foco do comentário nos últimos versículos de João 6, sobre aquele que logo seria o traidor. Judas teve que tomar uma decisão difícil, e optou por afastar-se de Jesus.

Simão Pedro

Ao mesmo tempo em que muitos outros discípulos voltaram atrás, Pedro levantou-se ao desafio do ensinamento de Jesus. Quer tenha Jesus satisfeito suas idéias e expectativas preconcebidas, quer não, Pedro resolveu seguí-lo porque ele era o Cristo! Precisamos ver o que Pedro viu naquele dia de decisão.
Jesus tem as palavras de vida eterna. Nenhuma filosofia ou método do homem podem melhorar a mensagem do Messias. Não há nenhum outro lugar para onde se voltar (Atos 4:10-12).

Não importam os benefícios que esperamos obter ao seguir Jesus, devemo-lhe nossa fidelidade simplesmente porque ele é o Filho de Deus, que foi investido de plena autoridade sobre tudo. O fato que ele é Senhor exige nossa submissão a ele (veja Mateus 28:18-20; Atos 2:36-38).

A vontade de Cristo pode algumas vezes ser exigente. Nós, como Pedro, precisamos ter fé para seguir quando enfrentamos provações difíceis!
Para quem iremos?

Decisões difíceis foram tomadas naquele dia, na Galiléia, decisões que afetariam as vidas e a eternidade de todos os envolvidos. Podemos aprender com as escolhas de cada um dos que lá estavam. Com Jesus, aprendemos a importância de manter em ordem as prioridades e vemos que a missão do evangelho vai muito além das preocupações físicas e sociais dos homens.

Com Judas e com as multidões, podemos ver a loucura de tentar Jesus a se encaixar em nossas expectativas. Com a fé corajosa de Pedro, podemos tirar a força para seguir Jesus pelos motivos certos. Precisamos dizer ao Mestre, como o fez Pedro: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna" (João 6:68).

Para onde você se voltará? Para quem você irá? A decisão é sua!

-por Dennis Allan

terça-feira, 8 de junho de 2010

Reflexão Terça Feira


“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra
como no céu.” Mateus 6:10


A chegada do Reino de Deus começou com a vida de Jesus e chegará
à sua conclusão com a sua volta. É o domínio de Deus em todas as
coisas e em todas as vidas. Na sua soberana vontade, Deus nos
permite escolher e decidir entre diversas opções em nossas vidas.
Algumas delas levam à vontade de Deus, muitas não. Deus nos permite
o livre arbítrio para decidir entre todas estas opções. Mas, isso é
por enquanto. Chegará o dia em que as decisões e opções que
escolhemos se tornarão definitivos. Escolhendo para ficar com Deus
e dentro da sua vontade nos levará a um destino. Decidindo ficar
longe de Deus e fora da sua vontade nos levará a outro destino. De
certa forma, nós decidimos já se o Reino virá ou não em nossas
vidas. Orar pela vinda do Reino é orar para que as nossas vidas
sejam mais e mais submissas a Ele. Orar pela vinda do Reino é
também orar para que mais e mais pessoas se submetam a Deus. Se
oramos estas palavras de verdade, estamos também dizendo que nós
queremos fazer a nossa parte. Isso pode significar mudança de um
hábito, da nossa maneira de tratar pessoas, daquilo que nós falamos
e nossa maneira de agir e reagir. De diversas formas o Reino está
chegando ou sendo retardado em nossas vidas a cada dia que passa
com várias decisões que tomamos. Vamos não só pedir que o Reino
venha, mas fazer o que nos cabe para que chegue cada vez mais no
nosso íntimo e por meio de nossas vidas.

hermeneutica.com

José de Arimatéia e Nicodemos, Também Estavam Lá


José de Arimatéia e Nicodemos
"Você estava lá quando crucificaram o meu Senhor?" Sim, José de Arimatéia e Nicodemos também.

Há pessoas neste mundo confiáveis e úteis enquanto as circunstâncias forem boas, mas, diante dos problemas, parecem tropeçar. Há outras de cujos problemas e perigo parecem brotar o que têm de melhor. Tais pessoas, nessas circunstâncias, mostram-se à altura da situação, demonstrando a coragem que não se tinha visto nelas até então.

José de Arimatéia e Nicodemos se enquadram neste último grupo.

O problema era simples: quem enterraria Jesus? Não, não apenas quem o enterraria, mas quem lhe faria o sepultamento respeitável e compassivo de que merecia? Quem cuidaria para que o corpo de Jesus não fosse colocado num sepulcro comum, mas que Jesus estivesse "com o rico . . . na sua morte", como foi profetizado por Isaías (53:9)? Quem colocaria o seu corpo em "um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto"? (João 19:41).

A resposta haveria de vir de uma fonte surpreendente. Não seriam os apóstolos, pois a maioria deles estava se escondendo de medo dos judeus (João 20:19). Não seriam as mulheres que o seguiram fielmente, pois não tinham recursos para isso. Seria José de Arimatéia.

José homem rico e membro proeminente do mesmo conselho que tinha condenado Jesus.

José tinha muitas qualidades admiráveis. Ele era um homem justo e bom que esperava o reino de Deus. Ele se destacou entre os seus companheiros para crer em Jesus. Ele não permitiu que nomes como "blasfemo", "samaritano", "enganador" e "poder de Belzebu" o dispusessem contra Jesus.

Quando o conselho havia condenado a Jesus, entregando-o a Pilatos para a sentença de morte, José "não tinha concordado com o desígnio e ação" (Lucas 23:51). Havia algo em José, entretanto, que não era bom. Até a época da morte de Jesus, ele tinha sido um discípulo de Jesus, "ocultamente pelo receio que tinha dos judeus" (João 19:38).

Ninguém jamais deve se envergonhar de Jesus, independente das circunstâncias. Mas a morte de Jesus e a necessidade de ter um enterro decente trouxeram à tona o melhor de José. "Dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus", diz Marcos (15:43). McGarvey fala acerca do ato de coragem de José:

"É estranho que aqueles que não tinham medo de ser discípulos tiveram medo de pedir o corpo do Senhor, mas aquele que teve medo de ser discípulo não temeu fazê-lo" (The Fourfold Gospel, p. 735). É bem possível que José, como Ester, tinha sido elevado ao cargo "para conjuntura como esta" (Ester 4:14).

Nicodemos chefe dos judeus, fariseu, também membro do conselho. João, em seu relato, teve o cuidado de identificar o Nicodemos que ajudou no enterro de Jesus com o mesmo Nicodemos que antes veio a Jesus "de noite".

Nicodemos, como José, tinha muitas qualidades excelentes. Ele tinha estado disposto a ouvir pessoalmente sem depender do que os outros diziam a seu respeito. Ele tinha reconhecido a legitimidade do ensino e do poder de Jesus: "Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus" (João 3:2).

Certa vez ele tinha questionado o conselho sobre a indisposição de ouvir Jesus com justiça (João 7:45-52). Nicodemos, porém, como José, não havia confessado abertamente a fé em Cristo. Na morte de Cristo, entretanto, corajosamente uniu-se a José no enterro, Nicodemos fornecendo o ungüento, e José, o túmulo.

Este artigo não pretende depor contra os apóstolos. A coragem, a fé, a lealdade e a dedicação deles tinham superado vários testes. Mas José de Arimatéia e Nicodemos foram aqueles que deram um passo a frente no momento em que os apóstolos falharam.

Eles nos são uma inspiração. Os atos deles falam de coragem nas mais difíceis circunstâncias, de ficar de pé e ser útil no momento em que todos estão fraquejando, de mostrar admiração por outra pessoa bem no momento em que ela mais precisa de nós.

Será que José e Nicodemos alguma vez chegaram a professar a fé em Cristo abertamente e se submeter completamente à sua vontade? Não sabemos, mas gostaríamos de pensar que sim. Em caso negativo, a coragem deles nessa única ocasião não será suficiente para a salvação eterna, mas podemos ser gratos por esses dois homens que prestaram um maravilhoso serviço ao nosso Senhor, quando mais ninguém estava disposto a fazê-lo.

-por Bill Hall

Crente Murmurenta sonhando com Deus



Estou cansada de trabalhar e ver todos os dias as mesmas pessoas no caminho; passar horas trabalhando.

Chego em casa e meu marido sempre do mesmo jeito, com a mesma disposição, a mesma comida para o jantar. Entro no banho e logo ele começa a reclamar.

Quero descansar e assistir minha novela, mas meus filhos não me deixam, porque querem brincar comigo e conversar. Não entendem que estou cansada.



Meus pais também me irritam algumas vezes e entre trabalho, marido, filhos, pais e cuidar da casa, eles me deixam louca. “Quero Paz”.

A única coisa boa é dormir.

Ao fechar os olhos sinto um grande alívio, me esqueço de tudo e de todos.

* Ao dormir ...
* “Olá, vim te ajudar”.
* Quem é você? Como entrou?

* “Sou um servo de Deus. Ele disse que ouviu suas queixas e que você tem razão”.
* Isso não é possível, para isso eu teria que estar...

* “Isso, você está. Não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas, nem por agüentar o seu marido com suas reclamações e sua disposição, nem seus filhos que te irritam, nem terá que escutar os conselhos de seus pais e não terá mais qualquer casa para cuidar.”
* Mas... Que acontecerá com todos? Com meu trabalho? Minha casa ?

* “Não se preocupe. No seu trabalho já contrataram outra pessoa para o seu lugar e ela certamente está muito feliz porque estava sem trabalho”.
* E meu marido, meus filhos?

* “Ao seu marido foi dado uma boa mulher que o quer bem, o respeita e o admira por suas qualidades, aceita seus gostos e defeitos e todas as suas reclamações. Além disso, ela se preocupa com seus filhos como se fossem filhos dela. De certo, tem uma emoção muito grande já que é estéril. Por mais cansada que chegue do trabalho, dedica tempo a brincar com eles e para agradar seu marido. Todos estão muito felizes”.

* Mas não quero isso!

* “Sinto muito, a decisão foi tomada”.

* Mas isso significa que jamais voltarei a beijar o rostinho dos meus filhos, nem dizer “eu te amo” ao meu marido e mostrar a eles o quanto são importantes na minha vida, nem dar um abraço nos meus pais.
* Não, não quero morrer, quero viver, envelhecer junto ao meu marido, fazer a viagem que há muito planejamos, colocar aquela roupa que comprei há mais de 1 ano, levar meus filhos ao passeio que sempre prometi. Não quero morrer ainda...

* “ Mas era o que você queria... Descansar.

Agora já tens seu descanso eterno, durma para sempre”.

- Não, não quero, por favor, Deus!

* ..... “ Que aconteceu amor? Teve um pesadelo?” Disse meu marido me acordando com paciência e carinhosamente.

* Sim, um pesadelo horriv.... Parei a frase ao meio, olhei em seu rosto, seu semblante preocupado comigo, ali do meu lado, e então, sorrindo falei:
* Não meu amor.... não tive pesadelo nenhum, tive um encontro com Deus, que nos adora, e que acaba de me dar uma nova oportunidade.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reflexão de Segunda Feira


Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado
seja o teu nome.’ ” Mateus 6:9


O fato de que Deus é o Pai “nosso” nos lembra que nenhum de nós
segue Deus como filho único. Fazemos parte de uma irmandade. Somos
membros de uma família. Cada filho de Deus é irmão de todos os
outros filhos de Deus. Como qualquer família, podemos passar por
conflitos e diferenças. Mas, se somos filhos do mesmo Pai, “nosso”
Pai, então somos irmãos e temos que resolver nossas diferenças e
conciliar nossos conflitos. Apenas Jesus podia ser chamado filho
único. Se alguém tinha motivos para não aceitar “outros” irmãos,
esse alguém era Ele. E foi Ele mesmo que teve de se sacrificar
para que nós pudéssemos gozar desse privilégio. Se Jesus consegue
nos aceitar, com certeza nós podemos aceitar uns aos outros. Cada
vez que oramos para “nosso” Pai vamos lembrar disso.

hermeneutica.com

O Centurião e os Guardas Também Estavam Lá


O Centurião e os Guardas

Ibis ad crucem." "Irás para a cruz." Com esse decreto selou-se o destino físico do Senhor. Ele, como milhares, antes e depois dele, dirigia-se ao "lugar da caveira", escoltado por um quaterno, um grupo de quatro soldados romanos.

À medida que as coisas foram acontecendo no Calvário, podiam-se ver duas outras cenas completamente opostas: os guardas lançando sorte de um lado e o centurião se confessando, do outro. Segundo a tradição, os guardas ficavam com os pertences do condenado. Esperaria-se poucos bens de alguém que dizia: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lucas 9:58). Dinheiro, nenhum. Jóia nenhuma. Não fazia mal.

Aqueles soldados apostarão com alegria sobre qualquer coisa de valor que esse Rei possa ter (João 19:23-24). Como Caifás, antes deles, eles eram personagens inconscientes na concretização da profecia (João 11:49-52). Como milhares após eles, eles mostravam uma visão triste e sinistra da religião.

Simplesmente, para os guardas, o Salvador era uma fonte. Seus discípulos são muitos S vendo o Salvador (e a religião em geral) como algum tipo de máquina divina movida a fichas. O cristianismo se reduziu a um caso de egoísmo e interesse pessoal.

O Salão Social me alimentará. O Centro de Apoio à Família me exercitará. O Culto me entreterá. Os grupos de Apoio e Recuperação me curarão. O Serviço de Aconselhamento me dará incentivo. E ninguém me rejeitará.

"O que eu ganho com isso?" virou o lema da época. Muito do sistema religioso de nossos dias parece estar edificado sobre a crença de que somos felizes de ser cristãos porque Deus nos abençoa materialmente.

Não estamos tratando o amor de Deus e o sangue de Cristo como artigos de pouco valor quando brincamos com jogos ao pé da cruz? "Se você me ama, Senhor, eu quero um carro novo. Um emprego melhor. Uma família feliz. Uma saúde perfeita. Um salário maior. Umas férias tranqüilas. Pode ser qualquer dos itens acima ou todos eles em conjunto."
E o Salvador deve chorar.

Como puderam como podemos esquecer daquilo que Paulo classificou como da maior importância "que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15:3)? Como puderam S como podemos S estar tão próximos do sangue redentor, santificador e purificador (Efésios 1:7; Hebreus 13:12; 1 João1:7) e estar preocupados com nossos interesses pessoais?

Que nunca possa ser afirmado a nosso respeito, como um autor disse acerca desses lançadores de sorte: "Tão próximos do madeiro, mas tão distantes do sangue. Tão perto da cruz, mas tão longe de Cristo".

A Confissão do Centurião
Num dia normal, ele estaria dando ordens a cem dos mais excelentes guerreiros romanos, não supervisionando um esquadrão de morte composto de quatro homens. Mas esse dia não é como os demais. Era impossível chegar ao cargo de centurião sem ficar familiarizado com a morte. Com certeza ele tinha visto homens morrer. Tinha ouvido o desespero deles quando a dor sobrepujou a coragem. Ele tinha-os ouvido amaldiçoar os soldados que os crucificaram, o pai e mãe, o dia em que nasceram. E os tinha ouvido amaldiçoar a Deus. Mas esse dia ele ouviu o Filho de Deus.

Ele ouviu o Salvador oferecer perdão à multidão e esperança a um ladrão. Ele o ouviu tomando providências para que sua mãe não ficasse desamparada. Ele ouviu o brado de vitória e a oração de fé no Pai. E diga o que disser sobre o centurião, nada daquilo que presenciou foi perdido.

Será que o centurião tinha visto Jesus ressuscitar mortos, andar sobre as águas ou dar vista aos cegos? Não sei. Mas viu Jesus morrer. Ele ouviu o grito de vitória, sentiu o chão tremer e ficou espantado com a negridão que havia tomado o lugar do sol do meio-dia. Para o centurião, a prova era absoluta, e a conclusão óbvia: "Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus" (Marcos 15:39).

A promessa de Jesus já estava sendo cumprida: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (João 12:32). De todas as coisas do mundo de Deus, é a cruz que não pode ser menosprezada. É a cruz que desmascara a perversidade do pecado, a natureza hedionda de nossos crimes contra Deus. É na cruz que Deus se "fez pecado por nós" e na cruz que ele carregou "em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 2:24).

É na cruz que vemos o grau de amor que Deus tem pela humanidade (Romanos 5:8). Até mesmo por um velho centurião encrostado. E até por você e por mim. Como podemos nos distanciar da cruz? Como podemos aproximar-nos da cruz por interesse pessoal? Como podemos deixar de confessar junto com o centurião: "Verdadeiramente, este homem é o Filho de Deus!"?

Mas talvez a verdadeira questão é: o que o centurião fez com a sua nova fé? Será que simplesmente voltou para o quartel-general e registrou os acontecimentos daquele dia em meio a uma carreira cheia de lembranças?

Ou será que sete semanas depois seria encontrado em meio à multidão, ouvindo um sermão comovente que convocava ao arrependimento, mais uma vez confessando a sua fé S e agora fazendo aquela confissão anterior ao batismo para a salvação? Espero que sim. E espero que você faça o mesmo.
-por Don Truex

Os Valores Nascem do SER e Não do TER


Os valores nascem do SER e não do TER

Um empresário muito rico queria ser um pai exemplar e desde cedo passar os seus valores essenciais para seu herdeiro de 16 anos. Então, certo dia, levou-o para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto é triste e ruim a pobreza.

O único objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía o status, o prestígio social e todas aquelas coisas relacionadas ao "ter". Eles passaram pouco mais de dois dias na casa de um homem que trabalhava na fazenda de um amigo seu.

Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:

- E então, meu filho, como foi à viagem para você?

- Muito bom papai - respondeu o pequeno.

- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?

- Sim pai - respondeu o menino.

- E o que você aprendeu com tudo o que viu naquele lugar tão pobre?

O garoto respondeu: "Pai, eu vi que nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim, nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu, o nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha, nós temos alguns canários em uma gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!”.

O filho deu um suspiro e continuou:

- Pai, além do mais, observei que eles agradecem a DEUS antes de qualquer refeição a comida do dia, enquanto que lá em casa, quando sentamos à mesa para as nossas refeições, o seu assunto são os negócios que deram ou não deram certo, é o seu celular que não para de tocar e quando ele não toca é o senhor quem não pára de ligar, são os dólares, os eventos sociais da mamãe, são as discussões! Aí comemos, empurramos o prato e pronto - saímos da mesa. Agradecer? Lá em casa eu nunca escutei esta palavra!

- No quarto onde fui dormir com o filho do seu amigo, passei vergonha, pois não sabia sequer juntar as mãos... Imagine orar! Enquanto que ele, um menino de nove anos de idade, se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive pela nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos. Outra coisa que lembrei, pai: dormi na rede que ele dorme, e ele dormiu no chão, pois não havia duas redes.

Conforme o garoto falava, o pai ficava sem graça e envergonhado. O filho, na sua ingenuidade e no seu brilhante desabafo, com a mão no ombro do pai disse:

- Obrigado pai, por me mostrar o quanto nós podemos melhorar e sair da linha da pobreza espiritual!!!

“Jesus, vendo-o assim, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas”! (Lucas 18:24)

domingo, 6 de junho de 2010

Reflexão de Domingo


“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a
seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o
recompensará.” Mateus 6:6



O ponto de Jesus não é de condenar a oração em público. Jesus e
os primeiros discípulos oraram em público em diversas ocasiões (Mc
6:41; Lc 11:1; João 17; Atos 1:24; 3:1; 4:24-30). Não é que temos
que entrar num quarto sozinho com a porta fechada para Deus nos
ouvir. Mas, para ter uma conversa importante com alguém, a maioria
de nós procuramos um local e um momento reservado. Queremos a
atenção daquela pessoa e queremos evitar distrações. Deus não pode
ser distraído. Mas, nós podemos e freqüentemente somos distraídos
pela presença, pelo interesse, pela reação de outras pessoas. Se
meu objetivo for uma conversa intima com Deus, nada melhor que um
lugar reservado. Lá eu vou poder concentrar meus pensamentos nEle.
Ele me ouvirá porque saberá que é com Ele, somente Ele, que eu
quero falar. Se nós formos uma igreja que juntos oramos a Deus,

hermeneutica.com
mas, em particular, não falamos quase nada com Ele, o que é que
isso mostra? Como alguém observou – A oração em grupo tem força na
medida que a oração em particular tem vida. Com estão sendo suas
conversas à sós com Deus?

O Jipee



Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas
era ridicularizado por ser cristão.

Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente
do pelotão, pregou-lhe uma peça...

- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.
- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.

- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o
que eu lhe ordenei...
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.

O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi
até o veículo.
Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua
oração.

"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre
a essas pessoas a sua fidelidade.
Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém."

O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o
seu superior.
Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...

- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou
o seu superior.

- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos
decidiram aceitar o meu Deus?

O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o
jipe enxugando suas lágrimas.

Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!

DEUS CUIDA DOS SEUS E NÃO PERMITE QUE NINGUÉM NOS HUMILHE.
SEJA VOCÊ TAMBÉM UMA SEMENTE DE JESUS E VOCÊ SEMPRE COLHERÁ O BEM!

Espere...

No tempo de Deus (que não é o seu) aquilo que você tanto almeja
ser-lhe-à dado.
Se você está passando por provas, não se desespere.
O Senhor está formando seu caráter e no tempo certo Ele lhe dará a vitória.

As Mulheres Também Estiveram lá


"Você estava lá quando crucificaram o meu Senhor?" Sim, As mulheres também

Tentamos impressionar tanto os nossos ouvintes com verdades transformadoras, que às vezes exageramos. Acho que isso ocorre quando dizemos que Jesus morreu sozinho na cruz. Sim, ele foi abandonado por aqueles judeus materialistas, inconstantes, por seus apóstolos e até mesmo pelo Pai, quando tomou sobre si as nossas iniqüidades, mas Jesus não estava completamente só.

Na cena comovente da cruz, vemos as mulheres fiéis na vida de Jesus. Na verdade, três dos evangelhos contam que essas mulheres se achavam à distância, contemplando o que se passava na cruz; mas João 19:25 diz que elas se encontravam próximas à cruz.

Essas mulheres galiléias eram caras amigas de Jesus. Elas o ajudavam como podiam (Lucas 8:3; Marcos 15:41). A compaixão, o amor e a dedicação delas por Jesus em seu ministério e agora em sua morte devem ter incentivado muito a Jesus em meio à crueldade, ao ridículo e à descrença. Salomé, mãe de Tiago e de João, encontrava-se na cruz.

Se tivéssemos estado lá, poderíamos ter abandonado Jesus por causa do amargor e do ressentimento. Em Mateus 20:20, ela pediu que Jesus desse lugares de destaque aos filhos dela no reino. Jesus ensinou a ela e a seus filhos como estavam errados em sua ambição.

Salomé S a mulher que Jesus recusou; ainda assim, lá estava, na cruz S sempre dedicada a Jesus, mesmo sem conseguir o que queria. Muitos desistem de Jesus quando não vêem preenchidos os seus desejos, mas Salomé nos ensina a confiar no Salvador apesar da decepção que possamos sentir.

Maria Madalena estava lá. Ela já tinha conhecido a desgraça de ser possuída por sete demônios, mas, depois que Jesus os expulsou, Maria era uma nova mulher. O amor dele a havia resgatado, e o amor constante dela por ele jamais se esvaneceu. Mesmo na cruz, quando as pessoas diziam que ele tinha fracassado e era um blasfemador, ela continuou a amá-lo, segundo mostra o seu retorno ao túmulo no dia em que Jesus ressuscitou dos mortos.

Não é maravilhoso que a primeira a ver o Cristo ressuscitado tenha sido essa discípula dedicada? Da mesma forma, se permanecermos fiéis ao Senhor, o veremos em toda a sua glória (2 Tessalonicenses 1:10).

Depois vem Maria, sua mãe. Situada sob a cruz, é possível que ela tenha pensado naquele dia em que se achava no templo, uma mãe ainda jovem. Ela e José estavam levando o menininho para ser apresentado ao Senhor. Um velho saiu da multidão e profetizou que aquele recém-nascido seria um Líder de homens, um Rei das nações. Depois disse a Maria diretamente: "Também uma espada traspassará a tua própria alma". Na cruz, cumpriu-se a profecia.

A espada feriu a alma dela quando pensou nas três últimas décadas que se haviam passado. Ela tinha sido a primeira a dar um beijo terno em sua testa, mas agora essa testa estava coroada de espinhos. Ela tinha segurado as mãozinhas quando ele deu os primeiros passinhos, mas agora essas mãos estavam pregadas numa cruz. Ela tinha guiado aqueles pezinhos no caminho correto, mas agora estavam cravados num madeiro.

Ela deve ter lembrado como ele deixou perplexos os mestres de Jerusalém com o seu conhecimento, e deve ter recordado quando ele lhe disse: "Me cumpria estar na casa de meu Pai" (Lucas 2:49). Ali começava a separação. (Pais, como essa separação dói, não é?) Maria sabia que tudo seria diferente no futuro. Nem sempre entendia, mas guardava a informação no coração e a considerava. Na cruz, o quebra-cabeça começa a fazer sentido e lhe traspassou a sua alma.

Jesus foi crucificado abertamente, diante de todos e de modo vergonhoso. E ali ficou Maria, sentindo a espada atravessar-lhe a alma. Ela viu Jesus lutar para conseguir fôlego, e depois não mais respirou. Se pudéssemos entrar no coração desta mãe e visualizar essa cena no Calvário, sobretudo esses momentos finais, o sacrifício de Jesus seria mais real para nós.

Impressiona-me o fato de Maria permanecer calada. Se havia alguém que soubesse realmente a verdade, teria sido a mãe. O silêncio dela é um testemunho eloqüente de que Jesus é Deus, o Filho que veio em forma humana. Ela permaneceu diante da cruz sem se envergonhar e o amou até o fim. Como foi triste o momento em que Jesus provê um filho para Maria! Mas Maria e João se completavam, porque na morte de Jesus estavam perdendo mais que os outros.

Maria perdia um filho, e João perdia seu Mestre, que o amava mais que aos restantes. Nem Maria nem João o teriam de novo da forma em que uma vez o haviam conhecido, num relacionamento terno e amoroso. Jesus entendia o seu amor mútuo por ele e, ao morrer, entregou um ao outro.

Jamais subestimemos a importância dessas mulheres. Outros fugiram, mas essas discípulas dedicadas arriscaram tudo para consolar a Jesus em sua angústia. Não teria sido fácil presenciar a agonia, a vergonha e a indignidade de sua morte. Ficaram firmes lá, no entanto.

Uma coisa é ficar ao lado de Jesus em seus momentos de alegria e de vitória, no dia de seu poder, quando curou enfermidades, expulsou demônios e ressuscitou mortos. Porém, outra coisa é ficar a seu lado na cruz, quando o céu parecia fechado para os seus clamores e o diabo parecia tão vitorioso. Mas essas mulheres se mantiveram inabaláveis.

Nada podia vencer o amor e a compaixão que sentiam pelo Salvador. Que sempre sejamos tão dedicados e firmes em nosso compromisso para com o Senhor quanto o foram essas mulheres.

-por Barry Hudson

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